sexta-feira, 23 de março de 2007

23 DE MARÇO SEXTA FEIRA

ÚLTIMO SEGUNDO

FRANKLIN MARTINS SERÁ MINISTRO DA COMUNICAÇÃO SOCIAL
Por Ricardo Amaral BRASÍLIA (Reuters) - O jornalista Franklin Martins, do portal iG e da TV Bandeirantes, aceitou nesta quinta-feira o convite do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para ser o ministro encarregado da área de comunicação social do governo
O nome e o formato da nova estrutura no governo serão definidos até a próxima semana, quando o jornalista vai tomar posse no cargo. Franklin Martins foi convidado para cuidar de setores relacionados a imprensa e propaganda, além do projeto de uma rede nacional de televisão pública.
O jornalista não quis dar detalhes sobre a função, mas confirmou ter sido recebido em audiência no Planalto no final da tarde. O convite inicial foi feito por Lula numa conversa com o jornalista na primeira quinzena de março.
'Tive hoje (quinta-feira) uma segunda conversa com o presidente e aceitei o convite', disse Franklin à Reuters.
Parte da nova estrutura virá da atual Subsecretaria de Comunicação Institucional (Secom), vinculada à Secretaria-Geral da Presidência da República. A Secretaria de Imprensa e Porta-Voz (SIP), que cuida das relações com imprensa, será totalmente incorporada.
O projeto de criação de uma rede nacional de televisão pública vem sendo discutido na Secretaria-Geral e no Ministério da Cultura.
O Ministério das Comunicações elaborou um estudo de viabilidade que estima em 250 milhões de reais as necessidades de investimento para implantar a rede, ainda no sistema analógico.
Dirigentes do PMDB que estiveram no Planalto à tarde encontraram-se com Martins e com o jornalista João Santana, responsável pela campanha da reeleição de Lula.
'Acho que vocês terão mais um colega ministro hoje', disse a jornalistas o presidente do PMDB, Michel Temer, insinuando que Martins teria aceito o convite.


MIGUEL JORGE É O NOVO MINISTRO DO DESENVOLVIMENTO
Miguel Jorge é o novo ministro do Desenvolvimento. Ele aceitou convite feito pelo presidente Lula, na tarde desta quarta-feira, para assumir a vaga de Luiz Fernando Furlan. As informações são da "Agência Estado".
Miguel Jorge é o atual vice-presidente de Assuntos Corporativos do Banco Santander e membro do Conselho Consultivo do Grupo Estado. Jornalista, foi editor-chefe do jornal "O Estado de S. Paulo".
Também foi confirmado o retorno de Alfredo Nascimento ao Ministério dos Transportes. Nesta quinta-feira à tarde, Lula recebe o presidente do PMDB, Michel Temer, e o deputado Reinhold Stephanes no Palácio do Planalto e deve confirmar o segundo no Ministério da Agricultura.

ETANOL DO BRASIL PODE SUBSTITUIR 5% DA GASOLINA ATÉ 2025, DIZ GOVERNO
Daniel GallasDe São Paulo
Estudos divulgados pelo governo brasileiro nesta quinta-feira afirmam que o Brasil tem condições de substituir 5% da gasolina consumida mundialmente com o etanol produzido no país até 2025, se houver melhor aproveitamento da estrutura nacional e crescimento da demanda mundial por biocombustíveis.
"Isso sem utilizar irrigação de áreas ou grandes tecnologias", afirma Oswaldo Oliva Neto, chefe do Núcleo de Assuntos Estratégicos (NAE) da Presidência. "Se o Brasil fizer um esforço com técnicas mais avançadas, é possível substituir até 10% da gasolina no mercado mundial."
Segundo a pesquisa divulgada pelo NAE – dividida em três estudos produzidos por especialistas do setor privado, pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) – esse cenário dependeria de duas condições: o crescimento da demanda por etanol no mercado mundial e o aumento da indústria da cana-de-açúcar no Brasil.
O estudo prevê que, em 18 anos, o consumo mundial de gasolina vai subir dos atuais 1,15 trilhão de litros por ano para 1,7 trilhão. Parte desta demanda poderia ser atendida com etanol misturado à gasolina comum, como acontece hoje no mercado brasileiro.
Segundo a pesquisa, o etanol se torna atraente como componente para mistura com a gasolina quando o preço do barril do petróleo oscila entre US$ 40 e US$ 80. Fora dessa margem, o etanol se tornaria uma opção cara demais para ser misturada na gasolina.
Produção maior
Caso a demanda mundial pelo etanol cresça o projetado, a indústria da cana-de-açúcar brasileira também teria de aumentar sua produção para atingir o potencial projetado pelo NAE.
"O modelo brasileiro de produção de etanol precisa ser mudado. Hoje, ele existe para atender a demanda interna. Se quisermos aproveitar oportunidades no exterior, precisamos ter um modelo de produção para exportação", afirma Oliva Neto.
Na avaliação do NAE, a área plantada de cana de açúcar também teria de aumentar – dos atuais 1,5 milhão de hectares para 4,5 milhões.
A pesquisa do governo brasileiro mapeou 12 regiões brasileiras onde a cana poderia ser plantada com eficiência e sem ameaçar áreas de proteção ambiental, florestas ou outras culturas agrícolas.
Meio ambiente
"Os ambientalistas (que reclamam do impacto de uma provável monocultura da cana) estão certos. É inadequado plantar cana em áreas ecológicas ou empurrando outras culturas para fora", diz o chefe do NAE.
As terras mapeadas pelo NAE – que são utilizadas hoje por pequenos agricultores – estão em 11 Estados: Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Piauí e Rio Grande do Norte.
Oliva Neto ressalta que o desenvolvimento projetado no estudo prevê uma expansão do setor privado de cana-de-açúcar, sem incentivos do governo brasileiro.
"O que o governo precisa fazer é criar marcos regulatórios e cuidar da infra-estrutura, melhorando as estradas e portos", diz.
A pesquisa sobre biocombustíveis faz parte do projeto "Brasil Três Tempos", do NAE, que identifica áreas nas quais o Brasil teria de melhorar para se tornar uma nação plenamente desenvolvida até 2022, quando o país completa 200 do aniversário da Independência.


FOLHA DE SÃO PAULO
LULA DÁ POSSE A TRÊS NOVOS MINISTROS NESTA SEXTA-FEIRA
da Folha Online
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva finaliza nesta sexta-feira mais uma etapa da reforma ministerial do seu segundo mandato ao dar posse a mais três ministros: a ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy (Turismo), Walfrido dos Mares Guia (Relações Institucionais) e o deputado Reinhold Stephanes (PMDB-PR) (Agricultura).
Na semana passada, Lula deu posse a outros três ministros --Geddel Vieira Lima (Integração Nacional), José Temporão (Saúde) e Tarso Genro (Justiça).Lula também conseguiu um sucessor para Luiz Fernando Furlan no Ministério do Desenvolvimento. É o banqueiro MIGUEL JORGE,que deve tomar posse na próxima semana.
Entre as indefinições estão o presidente do PDT, Carlos Lupi, sondado para assumir o Ministério da Previdência. O Planalto não tem data para a sua posse. O ministro Waldir Pires (Defesa) é outro que pode sair nesta reforma. O governo não gostou de sua atuação nessa nova crise do tráfego aéreo.Já Guilherme Cassel deve permanecer no Ministério do Desenvolvimento Agrário. O ex-ministro Alfredo Nascimento (PR) deve ficar com o Ministério dos Transportes. Ele deveria tomar posse nesta sexta. Mas o PR ameaça boicotar a sua indicação se o Planalto entregar a nova Secretaria de Portos para o PSB.
MIGUEL JORGE É O NOVO MINISTRO DO DESENVOLVIMENTO
Convidado por Lula, o executivo Miguel Jorge (foto) aceitou a incumbência de substituir o empresário Luiz Fernando Furlan no posto de ministro do Desenvolvimento. Para assumir o ministério, ele deixará o cargo de vice-presidente de assuntos corporativos e recursos humanos do Santander, que ocupa hoje.

Miguel Jorge é velho conhecido do sindicalismo do ABC, onde Lula se fez. No final da década de 90, o novo ministro era diretor de comunicação da Autolatina –junção da Ford com a Volkswagen. E travou renhidas disputas salariais com os metalúrgicos de São Paulo, berço da indústria automobilística.

Além da confirmação de Miguel Jorge, Lula pôs um ponto final também no capítulo da Agricultura, um dos mais arrastados da novela ministerial. O presidente está recebendo neste momento, no Planalto, o deputado Reinhold Stephanes (PMDB-PR). Será confirmado no cargo.

Ex-ministro da Previdência de Collor e de FHC, Stephanes vai agora à pasta da Agricultura.

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- Deputados querem elevar salários e facilitar gastos
- A Comissão de Finanças e Tributação da Câmara aprovou um reajuste de 26,5% nos salários do presidente da República e do vice, dos 34 ministros de Estado e dos 594 congressistas. Na prática, porém, o aumento dos deputados federais e senadores pode superar 60%. Isso porque os projetos também permitem aos parlamentares gastar, sem comprovação, até R$ 5.417 dos R$ 15.000 da verba mensal.
Chinaglia se irrita com projeto que eleva salário para R$ 16 mil
ANDREZA MATAIS
Folha Online, em Brasília
O presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), disse hoje que foi "surpreendido" pelos projetos aprovados na Comissão de Finanças da Casa que reajustam os salários dos parlamentares e permitem que os deputados usem parte da verba indenizatória sem apresentar comprovação de despesa. Os projetos precisam ainda ser votados nos plenários da Câmara e do Senado.
A Folha Online apurou que Chinaglia ficou extremamente insatisfeito com a comissão porque considerou que os deputados atropelaram o trabalho que ele vinha fazendo para evitar desgastes a imagem da Câmara ao aprovarem o uso de parte da verba indenizatório --no valor total de R$ 15 mil-- sem justificativas.
Chinaglia reafirmou que não irá "em hipótese alguma" colocar a matéria em votação hoje no plenário e se posicionou contra a mudança do uso da verba indenizatória. Ele disse que não se sente pressionado a discutir o assunto, embora tenha admitido que irá colocar o tema na pauta da reunião de líderes terça-feira.
O deputado admitiu que foi procurado na noite de ontem pelo presidente da Comissão de Finanças, deputado Virgílio Guimarães (PT-MG), que o informou sobre a votação do reajuste, mas disse que não tomou ciência dos projetos. "Ele não me deu detalhes. A minha surpresa se traduz no conteúdo", afirmou.
O presidente da Câmara considerou "inevitável" discutir o assunto na terça-feira durante a reunião de líderes, mas destacou que vai priorizar a proposta que for construída a partir de um consenso dos líderes. "O que conta é a votação em plenário e a posição de cada bancada e dos líderes", afirmou
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- Os trabalhadores obtiveram aumento real acima da inflação em 86% das negociações salariais realizadas no ano passado. O resultado é o melhor obtido nos últimos 11 anos, segundo informa o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), ao analisar 656 acordos salariais em 22 Estados.
- O governo da Bahia, do petista Jaques Wagner, decidiu aceitar indicações de partidos políticos para os cargos de diretores e vice-diretores das 1.856 escolas estaduais. A decisão foi comunicada aos colégios em circular emitida pelo secretário da Educação, Adeum Sauer.
- As investigações preliminares da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) indicam que 26 investidores, entre pessoas físicas e jurídicas, podem ter feito uso de informação privilegiada para negociar ações de empresas do grupo Ipiranga. A autarquia conseguiu bloquear os ganhos de dois desses investidores com uma ação cautelar em parceria com o Ministério Público Federal, para evitar que o dinheiro trocasse de mãos ou saísse do país. As identidades dos investidores não foram reveladas.
Senado dos EUA aprova verba para Iraque mas exige retirada
da Folha Online

A comissão de Orçamento do Senado americano aprovou nesta quinta-feira uma lei que prevê um valor destinado a financiar a guerra no Iraque, ao mesmo tempo em que inclui um calendário de retirada das tropas com data limite em março de 2008. A fixação de um prazo para a retirada dos soldados americanos é duramente recusada pela Casa Branca, que ameaçou vetar qualquer projeto do Congresso que contrarie sua gestão para a guerra.
A comissão aprovou por aclamação um pacote orçamentário de US$ 122 bilhões, aproveitando a ocasião para pedir que a retirada das tropas do Iraque comece em quatro meses e que a maior parte dos soldados seja retirada até 31 de março do próximo ano.
Há exatamente uma semana, no dia 15, o Senado rejeitou uma proposta similar, que propunha a retirada das tropas americanas do combate até março de 2008.
Com 50 votos contra e 48 votos a favor, a medida foi então reprovada nesta Casa --para a aprovação, seriam necessários 60 votos a favor. A medida não fazia exigências, mas sugeria o prazo de cerca de 12 meses para a volta dos soldados em combate no Iraque para os EUA. Ela foi divulgada há duas semanas, e imediatamente levou a Casa Branca a ameaçar vetar a proposta.A votação de hoje na comissão de Orçamento ocorreu quando o plenário da Câmara de Representantes iniciava um debate sobre um documento parecido, mas com o pedido de que a retirada fosse completada em 31 de agosto de 2008.
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O ESTADO DE SÃO PAULO
FRANKLIN MARTINS ACEITA SER MINISTRO DA COMUNICAÇÃO SOCIAL
Jornalista assumirá uma nova estrutura de comunicação do Planalto, que reunirá algumas áreas e será definida na próxima semana, quando tomará posse
Ricardo Amaral, Reuters
BRASÍLIA - O jornalista Franklin Martins aceitou nesta quinta-feira, 22, o convite do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para ser o ministro encarregado da área de comunicação social do governo.
O formato da nova estrutura de comunicação do Planalto - que reunirá algumas áreas - será definido até a próxima semana, quando Franklin tomará posse. O jornalista vai cuidar de relações com a imprensa, publicidade e também do projeto de uma rede nacional pública de TV.
O jornalista não quis dar detalhes sobre a função, mas confirmou ter sido recebido em audiência no Planalto no final da tarde. "Tive hoje uma segunda conversa com o presidente e aceitei o convite", disse Franklin à Reuters. O convite ao jornalista foi feito pela primeira vez numa conversa com Lula na primeira quinzena do mês.
Parte da nova estrutura virá da atual Subsecretaria de Comunicação Institucional (Secom), vinculada à Secretaria-Geral da Presidência da República. A Secretaria de Imprensa e Porta-Voz (SIP), que cuida das relações coma imprensa, será totalmente incorporada. O projeto de criação de uma rede nacional de televisão pública vem sendo discutido na Secretaria-Geral e no Ministério da Cultura.
O Ministério das Comunicações elaborou um estudo de viabilidade que estima em 250 milhões de reais as necessidades de investimento para implantar a rede, ainda no sistema analógico. A conversa com Franklin Martins não constava da agenda oficial do presidente Lula nesta quinta.
Dirigentes do PMDB que estiveram no Planalto à tarde encontraram-se com Martins e com o jornalista João Santana, responsável pela campanha da reeleição de Lula. "Acho que vocês terão mais um colega ministro hoje", disse a jornalistas o presidente do PMDB, Michel Temer, insinuando que Martins teria aceitado o convite.
Outro jornalista, o executivo Miguel Jorge, do grupo Santander Banespa, já havia sido convidado por Lula, na quarta, para ser o novo ministro do Desenvolvimento Indústria e Comércio.
Ex-guerrilheiro
Franklin Martins foi comentarista político do Jornal Nacional e do Jornal da Globo até maio de 2006, quando seu contrato com a Rede Globo não foi renovado. Atualmente, trabalha na Rede Bandeirantes, que terá de deixar se for confirmada sua ida para Brasília.
O jornalista foi líder estudantil e depois guerrilheiro. Ex-militante do grupo comunista MR-8, participou do seqüestro do embaixador americano Charles Elbrick. A ação forçou o governo a libertar 15 presos políticos. Entre eles, José Dirceu.
Recentemente, Martins travou polêmica com o colunista Diogo Mainardi, da revista Veja, que o acusou de ter influenciado na nomeação de parentes a cargos públicos. Martins negou as acusações.

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- CÂMARA PROPÕE AUMENTO SALARIAL E LIBERAÇÃO DE GASTO
- Os deputados deram ontem o primeiro passo para aumentar seus vencimentos e os dos senadores, com a aprovação de duas medidas na Comissão de Finanças. A primeira é um reajuste salarial de 26,49% para deputados e senadores - e também para o presidente da República, o vice-presidente e os ministros. Com o reajuste de 26,49%, o salário dos parlamentares passa de R$ 12.847,20 para R$ 16.250,42 - proposta que ainda precisa ser aprovada pelo plenário da Câmara e pelo do Senado. A segunda medida é permitir aos congressistas gastar com mais liberdade as verbas a que têm direito para bancar suas atividades políticas. Atualmente, cada parlamentar tem a cota de R$ 15.000 para despesas em seu Estado e contratação de pareceres; o projeto libera da comprovação de gastos de R$ 2.416,81 até R$ 5.416,81, dependendo de o parlamentar receber ou não auxílio-moradia. Caso o Congresso aprove o reajuste, o governo deverá propor aumento para os funcionários que ocupam cargos em comissão, direção e assessoramento; esse efeito cascata custaria R$ 765 milhões anuais.
- O governo aumentou a polêmica em torno da Emenda 3 ao enviar ontem ao Congresso projeto de lei alternativo que amplia significativamente o poder da Receita Federal contra os contribuintes em geral, e não apenas contra prestadores de serviços que se organizam como empresas para pagar menos impostos. O texto original da Emenda 3 impedia os fiscais de multar essas empresas, mas foi vetado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
- Decisão inédita do Superior Tribunal de Justiça estabelece que é médico, e não o plano de saúde, quem define o tratamento do paciente. O STJ aceitou recurso de um segurado, que morreu durante o processo.
- A partir de 2 de abril, os bancos serão obrigados a criar uma conta que permitirá a transferência de salários, sem custos, para outra instituição. O objetivo é estimular a concorrência e reduzir as tarifas.
- O governo deve anunciar ainda neste semestre novas regras para o crédito consignado, para que o tomador do empréstimo possa refinanciar a dívida, em condições melhores, em outra instituição.
- Notas e Informações - Infelizmente, a maioria dos parlamentares não se dá conta do prejuízo institucional representado pela perda auto-infligida da prerrogativa de examinar vetos.
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ESPETÁCULO DA REVISÃO: Dólar chegou a valer R$2,050 e fechou a R$2,061 Analistas divergem se novo PIB ajuda o país a obter grau de investimento RIO e BRASÍLIA. O risco-Brasil, termômetro da confiança dos investidores estrangeiros no país, recuou ontem ao menor nível desde que começou a ser calculado pelo banco americano JP Morgan, em 1994. O indicador caiu 2,23%, para 175 pontos centesimais. Durante o dia, chegou a marcar 174 pontos. O recorde anterior havia sido registrado no dia 22 de fevereiro (176 pontos). Para alguns analistas, os novos números da relação entre a dívida líquida do setor público e o Produto Interno Bruto (PIB) aproxima o país de ser investment grade (grau de investimento). Hoje o Brasil está a dois graus de atingir esse nível.
A melhora na percepção da economia brasileira atraiu a entrada de capital externo. Com isso, o dólar, que chegou a ser negociado ontem a R$2,050, acabou fechando praticamente estável, a R$2,061, ainda próximo do menor valor desde maio de 2006. Já a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), após três altas consecutivas, fechou em queda de 0,45%.
BC não consegue conter queda do dólar
O Banco Central (BC) voltou a atuar ontem nos mercados futuro e à vista. A autoridade monetária fez um leilão de swap cambial reverso, que, na prática, funciona como uma compra de dólar no mercado futuro. Ao todo, houve US$1,3 milhão em contratos para rolar (renovar) swaps que vencem no dia 2 de abril. O entendimento do mercado é de que a valorização do real é hoje inevitável com o atual ritmo de queda dos juros definido pelo governo. O economista Emanuel Pereira da Silva, sócio da GAP Asset Management, acredita que, se o governo cortasse mais os juros, isso ajudaria a equilibrar o câmbio:
- Além disso, o custo de manter as reservas no nível em que estão é alto.
Ele concorda que o país nunca esteve tão próximo de atingir o investment grade, mas diz que ainda é preciso um longo trabalho de reformas estruturais: - O problema da previdência hoje é insolúvel. O perfil da dívida pública também melhorou, mas ainda é de curto prazo. A ausência de reformas estruturais abala a confiança do investidor.
Para Daniella Marques, analista de renda variável da Mercatto, a melhora nos indicadores de solvência aproxima, sim, o país de atingir o grau de investimento: - A revisão na relação entre dívida e PIB pode antecipar uma revisão positiva da classificação de risco do Brasil pelas agências internacionais.
Já a Standard & Poor's, referência entre as agências de classificação de risco, jogou ontem um balde de água fria na expectativa do governo e de analistas de que os novos números da relação entre a dívida e o PIB antecipem a concessão da nota de grau de investimento ao Brasil. A diretora da área de Rating Soberano da S&P, Helena Hessel, reconhece que os fundamentos econômicos do país estão mais sólidos. Mas ela afirma que ainda há muito o que fazer, sobretudo nas áreas fiscal e de reformas estruturais. - Acho que houve uma reação exagerada (com os novos números do IBGE). Chegar a investment grade dependerá muito do governo - disse a diretora, que trabalha no escritório de Nova York da agência de classificação de risco. Hoje, pela Standard & Poor's, a dívida em moeda estrangeira do Brasil tem classificação BB. Para chegar à recomendação de investimento (BBB-), ainda restam dois degraus. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, chegou a afirmar que o Brasil poderia alcançar mais rapidamente esse nível com o PIB revisado. Helena explica que a relação dívida/PIB - indicador mais importante analisado, por refletir a capacidade de solvência do país - encerrou 2005 em 47,4% nos cálculos da agência (que usa metodologia diferente de sistematização de dados), já levando em consideração o novo PIB brasileiro. O número é maior do que os 46,5% estimados pelo governo. - O que estamos esperando são as reformas estruturais. Isso é importante - afirmou.
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- Menor que matou João Hélio irá a regime fechado
- A juíza da 2ª Vara da Infância e Juventude do Rio, Adriana Angeli de Araújo, determinou ontem a punição máxima para o menor de 16 anos acusado de participar da quadrilha que assassinou barbaramente o menino João Hélio, de 6 anos, no dia 7 de fevereiro: a internação em regime fechado.
Ele ficará internado por no máximo três anos, mas a cada quatro meses será reavaliado, podendo ser solto. A medida de internação é a mais dura prevista pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. Segundo a juíza, o adolescente foi reconhecido por três testemunhas como o menor que estava no banco de trás do carro que arrastou o menino - o que foi fundamental para determinar a sua participação no caso. "A pena de três anos é muito pouco diante do crime brutal que aconteceu com o nosso filho: é muito difícil de aceitar", disse o pai de João, Élson Vieites.
- Jornalista centralizará imprensa e propaganda do governo Lula.
- A Comissão de Finanças da Câmara aprovou aumento de 26,49% para os subsídios dos deputados e deu uma espécie de salário indireto de R$ 5.416,81, elevando o valor do ganho mensal a R$ 21.667,23 ou 68% a mais.
- A CVM investiga 26 investidores por uso de informação privilegiada na negociação de ações da Ipiranga antes da venda do grupo. A Comissão admite que em 25% das fusões no país há vazamento de informação.
QUESTÃO DE MEDIDA
MÍRIAM LEITÃO
O IBGE fez o certo ao rever a metodologia do PIB. Novas mudanças precisam ser feitas. Mas é infantil a reação do governo de comemorar como se fosse uma partida de futebol. É apenas aperfeiçoamento estatístico. Não está nada bem um país que cresce pouco há tanto tempo, que tem uma taxa de investimento pífio. O que houve foi apenas uma melhora do instrumento de medição. Outras mudanças são necessárias.
O economista Francisco Lopes vinha alertando, há tempos, sobre os erros da medição do PIB. Num seminário organizado pelo ex-ministro Bresser Pereira, em 2005, ele mostrou que as mudanças aumentariam o PIB em torno de 0,5 a 1 ponto percentual. E disse textualmente, na análise que distribuiu, que havia erros. "A conclusão é que a medida do PIB no Brasil tem atualmente graves deficiências."
Um dos defeitos apontados era exatamente usar, na apuração de parte do PIB de serviços, o crescimento populacional, como se fosse a melhor representação da renda real. Uma conseqüência disso era subestimar o crescimento; outra, não mostrar as quedas. "São raríssimos, por exemplo, os períodos de variação negativa do PIB na série histórica brasileira. Como contrapartida, porém, a metodologia do IBGE subestima sistematicamente o crescimento do PIB nos períodos de expansão da atividade." Escreveu Francisco Lopes na época. Ele deu exemplos de momentos, em 1995 e 2001, nos quais a indústria chegou a cair 5% ou 6%, num determinado trimestre, e o PIB não caía.
É óbvio que o PIB estava medido errado quando, por exemplo, era usada a extrapolação por crescimento populacional na falta dos dados reais de renda. Pelos cálculos que faço há tempos, vinha sustentando que existia uma subestimação de 0,5 ponto a 1 ponto percentual de crescimento do PIB - afirmou.
Esta é apenas a primeira etapa de um processo que deve levar a mais aperfeiçoamentos, para mostrar, com mais precisão, o que está acontecendo na economia brasileira.
- O cálculo do PIB no Brasil ainda é tosco. Há dados que, dessazonalizados, a soma das partes dá mais de 100%. Acho que o IBGE tem que ser mais aberto à academia, ouvir mais os economistas e especialistas. Acho que o governo tem que investir mais no IBGE, com melhorias de salários e investimento mesmo.
Não é um assunto trivial como um Fla x Flu, como foi tratado: de um lado, ministros do governo dizendo que agora estamos no G-8 ou coisa que o valha; de outro, a oposição levantando suspeitas porque os números do governo FHC caíram.
A revisão dos dados de 2000 em diante tem mais chance de acerto que a dos anteriores. É que foram introduzidas pesquisas anuais na revisão dos números que passaram a existir a partir de 2000. Para o passado, foi feito um cálculo aproximado. Ou seja, o dado do passado tem um grau de arbitrariedade maior que o dos anos mais recentes.
Um fato preocupante que saiu da revisão é que a taxa de investimento ficou mais realista, e aí se viu que ela é totalmente insuficiente para garantir o crescimento sustentado. Caiu por um ajuste que ajuda mesmo a aumentar a clareza do indicador: aumentou o peso dos bens de capital e caiu o de construção residencial. Se o número mais perto do real é 16%, fica mais clara a necessidade de investimento.
O mais importante a partir destes novos números é a seriedade na avaliação: não é porque a dívida/PIB ficará menor, que ela deixa de ser alta; não é o fato de cair o número de gasto com saúde que faz com que o governo tenha que aumentar imediatamente esse gasto. A Saúde, por força da lei que estabeleceu percentuais do PIB e formas de correção, está aumentando sua participação no bolo orçamentário em detrimento de outras despesas. Nem por isso, teve melhoras; ao contrário. Falta incentivo para buscar eficiência no gasto, já que é reajustado todo ano.
Não é pelo fato de termos possivelmente passado a Coréia que nos tornamos um tigre asiático. Não é porque a carga tributária fica menor, diante de um PIB maior, que os impostos deixaram de ser excessivos. Todo cálculo de PIB é arbitrário, toda conversão disso em moeda estrangeira depende da taxa de câmbio. Ou seja, o dólar baixo, que irrita os exportadores, é que torna nosso PIB maior em dólar. Mas o Brasil não fica mais rico por isso, e nem de longe se aproxima de um país como a Coréia na área mais fundamental para o crescimento sustentado: a qualidade da educação. Um pouco de sobriedade faria bem a todos os que apressadamente começaram a reagir, com triunfalismo, a essa pequena mudança no PIB.
As alterações vão melhorar a qualidade das análises feitas daqui para frente. - Os economistas ficam discutindo política econômica supondo que os dados estão corretos, e há claras imperfeições nos dados - comenta Lopes. Portanto investimento no IBGE pode significar maior precisão e acerto das políticas públicas. O que está em jogo não é mais uma rodada da interminável briga do governo Lula contra o fantasma do governo FHC. Nem pode ser visto como um milagre estatístico para reduzir as cobranças sobre o governo. É apenas estatística. E ela é ferramenta para as decisões.

GAZETA MERCANTIL
- Perda bilionária ronda os cofres do governo
- Chamados de heróis pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os usineiros de açúcar e álcool deram um passo importante para receber do governo ao menos R$ 10 bilhões em indenizações, estima o setor. Encarregada de impedir o pagamento da fatura, a Advocacia-Geral da União (AGU) diz que os desembolsos podem chegar a R$ 50 bilhões.
O setor reivindica no Judiciário ressarcimento de prejuízos com o tabelamento de preços na década de 80. Nos últimos anos, o Supremo Tribunal Federal e o Superior Tribunal de Justiça reconheceram o direito à indenização, mas faltavam ordens para garantir a execução da União.
Na semana passada, pela primeira vez, houve um caso de "execução finalizada". A decisão beneficia a Companhia Açucareira Alagoana, num processo de R$ 605 milhões, e abre precedente. "Foi retirado um obstáculo importante", diz a advogada Anna Paola de Lorenzo.
- O presidente Lula surpreendeu representantes do setor privado ao convidar, anteontem, Miguel Jorge, 62 anos, vice-presidente executivo do Banco Santander, para substituir Luiz Fernando Furlan no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Há ouço mais de quinze dias, o nome do executivo, que é colunista deste jornal, foi sugerido por Furlan. Ele já passou também por empresas como a Autolatina, que unia a Ford e a Volkswagen.
Com os novos números do PIB nas mãos, o governo não está disposto a promover mais arrocho no Orçamento, além dos R$ 16,3 bilhões cortados este ano, pois teme prejudicar o PAC e a expansão da economia. Assim, o cumprimento da meta de superávit primário de 4,25% do PIB parece ameaçado em 2007.
- Paulo Skaf - O etanol é um diferencial do Brasil nas negociações bilaterais com os Estados Unidos.
- A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) informou que mais 24 investidores serão investigados pelo uso de informações privilegiadas na negociação com ações do grupo Ipiranga, no último dia 19, dois dias antes da divulgação da venda para o consórcio formado por Petrobras, grupo Ultra e Braskem, por US$ 4 bilhões. Já estão bloqueadas contas de uma pessoa física. O presidente da CVM, Marcelo Trindade, informou que as investigações deverão estar concluídas em até 90 dias. Segundo ele, 25% das fusões e aquisições têm vazamento de informações.
- Investimentos de R$ 275 bilhões no setor de energia, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), têm despertado a atenção das seguradoras. Para conquistar esses clientes, as companhias estão apostando na especialização. A AGF realizará na próxima semana seminários em São Paulo, Rio e Belo Horizonte, com especialistas alemães.
- Com exceção do Ibovespa, os demais indicadores - câmbio, juros futuros e risco-País - já perderam toda a gordura acumulada na forte volatilidade do início do mês. Ontem, no fechamento do mercado local, o risco-Brasil caiu 3,31%, a 175 pontos, o menor da história.
- O grupo Ultra, que se tornou vice-líder na distribuição nacional de combustíveis ao adquirir 3,2 mil postos da Ipiranga, agora quer avançar no Nordeste e pode resgatar a marca Atlantic.
- A ação ON da Arcelor caiu 5,8% ontem, depois de o Colegiado da CVM ter acatado, parcialmente, o pedido da empresa para usar o múltiplo de Ebitda como critério para oferta pública de aquisição aos seus acionistas no Brasil. Mas o preço da operação ficou bem acima do pretendido pela Arcelor.
- A estrutura tributária criada na Argentina para estimular a produção local e a exportação de biodiesel ameaça a expansão da oferta brasileira, adverte o presidente da Abiove, Carlos Lovatelli. "Impedidos de produzir no País, por causa dos impostos elevados, os grandes players optaram por investir na Argentina".
O governo, no entanto, aposta na agricultura familiar para garantir a oferta de mamona e outras oleaginosas necessárias à expansão da oferta do biocombustível.
CORREIO BRAZILIENSE
- R$ 21.667,22
- Na surdina, deputados federais decidiram se conceder aumento de 68,6%. Tudo tramado na Comissão de Finanças e Tributação. Pelo arranjo, o salário deles passará de R$ 12.847 para R$ 16.250,42, mais o valor de até R$ 5.416,80 para gastos sem necessidade de prestar contas. Ou seja, na realidade vão embolsar R$ 21.667,22. O artifício precisa agora ser aprovado em plenário. Só não foi ontem porque alguns parlamentares se opuseram e, constrangido, o presidente da Casa, Arlindo Chinaglia, alegou ter sido pego de surpresa e não pôs a proposta em votação. Além de elevar o próprio salário, deputados da comissão aprovaram aumento de 26,49% - a inflação acumulada de janeiro de 2003 a dezembro de 2006 - para o presidente da República e ministros de Estado. O contracheque de Lula passaria de R$ 8,885 para R$ 11.239. Já o dos ministros iria de R$ 8.362 para R$ 10.578.
- Ministro de Collor, FHC...e, agora, também de Lula. Indicado pelo PMDB, Reinhold Stephanes foi confirmado ontem pelo presidente para comandar a Agricultura. Ele toma posse nesta sexta-feira.
- Decisão do STJ permite que mutuário recorra ao Fundo de Garantia para pagar financiamento de material de construção, mesmo sem o imóvel ter sido adquirido no âmbito do Sistema Financeiro da Habitação.
VALOR ECONÔMICO
- Novo conflito acirra a disputa entre Vale e CSN
- Um contrato de venda de 54,7 milhões de toneladas de minério de ferro da mina Casa de Pedra, avaliado em pelo menos US$ 2,5 bilhões, é o pivô da disputa que se arrasta há cerca de um ano entre a Cia. Siderúrgica Nacional (CSN) e a Vale do Rio Doce - e não tem data para acabar. O caso foi parar em uma câmara de arbitragem.
A Vale, compradora do minério, recusa-se a retirar o produto na mina, conforme exige a CSN. "Quando herdamos o contrato feito com a Mitsubishi, exercendo nosso direito de preferência, havia a opção de receber no porto ou na mina. Dentro do prazo fixado, definimos pelo porto", afirmou José Carlos Martins, diretor-executivo de ferrosos da Vale do Rio Doce.
A CSN argumenta que no acordo sobre o direito de preferência da Vale ao minério excedente na mina, durante o processo de descruzamento societário entre as duas empresas, em 2001, ficou estipulado que o produto seria entregue na mina, que fica em Congonhas, a 80 km de Belo Horizonte. "Foi a própria Vale que definiu a retirada da mina", disse Jayme Nicolato Corrêa, diretor de novos negócios e mineração da CSN. A siderúrgica fez o contrato com Mitsubishi em março de 2005 para fornecimento por dez anos, mas a Vale exerceu seu direito de compra do minério em seguida.
Hoje, diz a CSN, uma grande parte das 6,8 milhões de toneladas de ferro estocadas em Casa de Pedra são da Vale.
Este é mais um capítulo da disputa entre Vale e CSN por Casa de Pedra. Na segunda-feira, o Tribunal Regional Federal de Brasília deverá julgar a ação da Vale contra a decisão do Cade, de 2005, que a obrigava a abrir mão do direito sobre o minério dessa mina ou de um outro importante ativo. A reunião do TRF é inusitada, pois desembargadores do Acre e do Piauí, sem familiaridade com o tema, serão chamados para decidir um dos casos mais relevantes da história do Cade.
O relator do processo, desembargador Antonio de Souza Prudente - que já concedeu liminar favorável à Vale do Rio Doce para suspender a decisão do Cade nesse caso -, colocará o processo em julgamento na 6ª Turma do TRF no dia em que dois titulares estarão ausentes. Normalmente, os juízes convocados tendem a seguir o voto do relator, pois não tiveram familiaridade com o processo.
- O governo concluiu um plano de reaparelhamento das Forças Armadas que prevê investimentos de até R$ 16 bilhões na aquisição e modernização de equipamentos militares. Está contemplada, por exemplo, a aquisição de novos caças, com despesa de US$ 1,1 bilhão. O relatório final prevê R$ 7,7 bilhões para atender as prioridades da Aeronáutica até 2012, R$ 4,3 bilhões para a Marinha até 2011 e R$ 4 bilhões para o Exército até 2009.
Após quase dez meses de discussões, porém, o grupo de trabalho formado para discutir o assunto chegou a um impasse: o Ministério do Planejamento e a Casa Civil deram sinal verde, mas a Fazenda, não. A execução do plano exige a duplicação do orçamento da Defesa para R$ 10 bilhões.
- Claudia Safatle: novo PIB abre discussão sobre juros e superávit fiscal.
- Naércio Menezes Filho: plano para educação vai na direção certa.
- Câmara busca aumento de salários para deputados, senadores e ministros.
- O índice de indicadores antecedentes da economia americana recuou 0,5% em fevereiro, maior queda desde o mesmo mês de 2006.
- Indústrias de óleos vegetais prevêem resultados recordes em 2007 com a alta nos preços do complexo soja e demanda por biodiesel.
- O Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional confirmou uma multa de R$ 500 mil aplicada pelo Banco Central á Trevisan Auditores por supostas falhas de supervisão que inflaram os resultados do banco Mercantil-Finasa entre 1996 e 1999. A partir dessa decisão do "Conselhinho", o processo será devolvido ao BC para aplicação da multa. A Trevisan disse ao Valor que recorrerá da decisão na Justiça.
Há outros casos de apelações ao Judiciário contra penalidades aplicadas pelo Banco Central. Segundo o BC, a Deloitte Touche Tohmatsu suspendeu na Justiça, em dezembro de 2006, decisão do "Conselhinho". A Rodyos Auditores Independentes obteve decisão semelhante em 2001, e a Price Waterhouse Coopers, em 2004.
A pena da Trevisan foi considerada por especialistas como "severa" em comparação a outros casos: a KPMG foi multada em R$ 3,6 mil por supostas falhas na supervisão do Banco Nacional.
- Pioneira em seu continente no plantio de culturas transgênicas, a África do Sul tornou-se uma vitrine para os grandes grupos fornecedores de sementes. A empresa que domina o mercado, a Monsanto, detém quase 100% do mercado local de sementes modificadas certificadas e fatura pouco mais de US$ 80 milhões por ano no país, uma ínfima fração das vendas mundiais de US$ 7 bilhões.
O faturamento não é, porém, o mais importante para a Monsanto e suas concorrentes. Para essas companhias, a África do Sul é, hoje, terreno fértil para a disseminação de uma ideologia favorável aos transgênicos. No país, a fome e a pobreza representam um forte argumento contra aqueles que denunciam riscos ambientais dos transgênicos ou protestam contra o poderio econômico das multinacionais. "Cresceríamos de qualquer forma, mas com o algodão transgênico temos uma produtividade 30% maior", afirma Kobus Willense, da Makhatini Cotton Gin.
- O governo do Amazonas prepara-se para entrar com uma ação de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal contra a decisão do Estado de São Paulo de elevar de 12% para 18% a alíquota do ICMS dos monitores de computadores produzidos na Zona Franca de Manaus. Segundo o Valor apurou, o Amazonas está preparando duas Ações Diretas de Inconstitucionalidade para tentar derrubar os benefícios fiscais dados por São Paulo a todo o setor de informática.
Uma delas vai mirar diretamente a Lei do ICMS de São Paulo que prevê uma alíquota de 7% para todo o setor de informática, mesmo para os bens oriundos de outros Estados. Somente os produtos vindos da Zona Franca não têm o mesmo benefício porque não estão enquadrados na Lei de Informática. A outra Adin vai contestar o que é chamado de crédito outorgado de ICMS para os produtos fabricados em São Paulo. Esse crédito, de 7%, na prática zera a alíquota do imposto para os fabricantes paulistas.
ESTADO DE MINAS
- Deputados aprovam 26% de aumento nos salários
- A Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados aprovou ontem projeto de decreto legislativo aumentando em 26,49%o salário dos parlamentares do presidente da República, do vice-presidente e dos ministros. Com o reajuste, que ainda tem de ser confirmado em plenário, os vencimentos dos deputados e senadores sobe de R$ 12.847,20 para R$ 16.250,42. O salário do presidente passa de R$ 8.885,48 para R$ 11.239,24; e o do vice e dos ministros, atualmente em R$ 8.362,80, é elevado a R$ 10.578,11. Segundo o deputado Virgílio Guimarães (PT-MG), autor do projeto, a correção equivale à inflação acumulada de janeiro de 2003, quando os salários foram reajustados pela última vez, a fevereiro de 2007. A proposta é que o aumento seja concedido a partir de março, o que significa que estaria no contracheque no início de abril. Outro projeto aprovado pela mesma comissão permite que os parlamentares usem parte da verba indenizatória, de R$ 15 mil mensais sem apresentação de nota fiscal.
- O presidente Lula confirmou ontem o deputado federal Reinhold Stephanes (PMDB-PR) para o Ministério da Agricultura e convidou o executivo do grupo Santander Banespa Miguel Jorge para o Desenvolvimento, Indústria e Comércio.
- A mudança promovida pelo IBGE na metodologia de cálculo do Produto Interno Bruto (PIB), que aumentou os números da economia brasileira em 2004 e 2005, deve também elevar a expansão econômica do país em 2006. Se isso for confirmado, a meta de superávit primário (economia de gastos para pagar juros da dívida) será maior em pelo menos R$ 10 bilhões, conforme admitiu o próprio ministro da Fazenda, Guido Mantega. Conseqüentemente, o arrocho fiscal também vai aumentar.
- O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, pretende enviar ao Congresso até maio um projeto de lei para regulamentar a abertura do comércio aos domingos. Mas que antes conseguir um consenso entre trabalhadores e empresários.
- Mais de 80% das negociações salariais em 2006 no país resultaram em reajuste acima da inflação. O desempenho é o melhor desde 1996. Em 96% dos casos, foram repostas pelo menos as perdas inflacionárias.
JORNAL DO COMMERCIO (PE)
- Justiça mais rápida para punir o crime
- Com estrutura física já instalada, duas novas varas que julgam homicídios e uma câmara criminal começam a funcionar no Recife, a partir do próximo mês. Tribunal quer ampliar audiências por teleconferência para enfrentar a precariedade na escolta de detentos.
- Gás natural fica em média 20% mais caro.
- Projeto libera 26,5% de aumento para Lula e parlamentares.
- Brasil é o 15° país do mundo em casos de tuberculose
JORNAL DO BRASIL
- Matador de João Hélio pega 4 meses de prisão
- O jovem de 16 anos que, junto com dois comparsas, matou brutalmente o menino João Hélio, foi condenado pela Vara da Infância e Juventude à pena socioeducativa de quatro meses de internação. Passado este período, o assassino será avaliado por uma junta de psicólogos e assistentes sociais, que poderão prorrogar a pena. Indignada com a sentença, a avó de João Hélio desabafou: "Ele vai ficar uns seis meses, sair e matar outra pessoa".
- A Comissão de Finanças da Câmara aprovou aumentos salariais para os parlamentares, os ministros e o presidente Lula. O aumento geral será de 26,49%, mas os deputados inventaram um truque para ampliar o reajuste: não terão mais que prestar contas de R$ 5.400 que receberão mensalmente para despesas pessoais e de locomoção.
- Bolsa-criança - Filhos de famílias carentes ganharão R$ 15 por mês até completarem o segundo grau.
- Bolsa-doutor - Profissionais com doutorado vão receber auxílio do governo até arrumar emprego.
- Bolsa-deputado - Cada parlamentar poderá gastar R$ 5.400 por mês sem prestar contas.
- Reinhold Stephanes, indicado pelo PMDB, foi finalmente confirmado pelo Planalto como ministro da Agricultura. Já a pasta da Indústria e Comércio ficou com o banqueiro Miguel Jorge.
- A denúncia de informação privilegiada na venda da Ipiranga ganhou investigação da CVM e do Ministério Público. Um fundo de Delaware (EUA) e uma pessoa física são os principais alvos.
- A Anac vai transferir até 30% dos vôos com destino a São Paulo para o Aeroporto de Viracopos, em Campinas. A medida, ainda sem data para entrar em vigor, se deve às obras em Congonhas.

AGÊNCIA BRASIL/RADIOBRAS

EX-MINISTRO DE FHC, STEPHANES É QUINTO PEEMEDEBISTA NO GOVERNO LULA

Brasília - Ministro da Previdência nos governos de Fernando Collor e Fernando Henrique Cardoso, o deputado Reinhold Stephanes (PMDB-PR) anunciou, há pouco, em entrevista à imprensa, que ocupará a pasta da Agricultura no governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Ele assumirá o lugar de Luís Carlos Guedes Pinto. Stephanes e o presidente do partido, deputado Michel Temer (SP), reuniram-se, nesta tarde, no Palácio do Planalto, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O PMDB já ocupa os ministérios da Integração Nacional (Geddel Vieira Lima), Comunicações (Hélio Costa), Saúde (José Ramos Temporão) e Minas e Energia (Silas Rondeau). No primeiro mandato, o partido tinha três ministérios. O PMDB, maior bancada da Câmara e do Senado, entrou na coalizão do governo de partidos que apóiam Lula e aumentou a participação para cinco ministérios.
O nome de Stephanes foi indicado para o cargo pela bancada do partido na Câmara, depois que o deputado Odílio Balbinotti (PMDB-PR) desistiu da pasta, no último fim de semana. Balbinotti é investigado pelo Supremo Tribunal Federal.
Logo após o anúncio da desistência de Balbinotti, Michel Temer voltou a se reunir com o presidente Lula e apresentar a ele uma nova lista com nomes de candidatos ao cargo. Integravam a lista, além de Stephane, os deputados Waldemir Moka (MS), Tadeu Filipelli (DF), Eunício Oliveira (CE), Valdir Colatto (SC), Moacir Micheletto (PR) e Fernando Diniz (MG).

Stephanes diz que dará continuidade, com "aperfeiçoamentos", ao trabalho realizado na pasta
Ana Paula Marra
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Ao confirmar que será o novo ministro da Agricultura, o deputado Reinhold Stephanes (PMDB-PR) disse que, à frente do cargo, pretende dar continuidade, "com eventuais aperfeiçoamentos", ao trabalho que vem sendo realizado na pasta.
"Não é a primeira vez que ocupo uma função pública. Eu tenho a disposição de diálogo, de entendimento, de ouvir muito. Não há nenhuma questão restritiva nesse sentido", afirmou Stephanes, ao ser indagado sobre críticas da bancada ruralista da Câmara, que alega que o futuro ministro não tem ligações com o setor.
Stephanes ressaltou que, além de seu nome ter sido uma indicação da bancada, foi escolhido pelo fato de o presidente Lula considerá-lo "um profissional e gestor publico com condições de realizar um bom trabalho". Ele informou que, como ministro da Agricultura, pretende ouvir ex-ministros da pasta. "É evidente que vou conversar com todos, desde Pratini Moraes [ministro no governo Fernando Henrique Cardoso], que teve uma atuação muito forte com relação ao mercado externo, e hoje ocupa uma importância grande no setor do agronegócio; e também com Roberto Rodrigues [ministro no governo Lula], com quem já convivi muito no passado".
Perguntado sobre como enfrentaria a questão dos transgênicos, Reinhold Stephanes respondeu: "Esta é uma questão sensível e tem de ser tratada com muito cuidado. Mas, acima de tudo, temos uma lei que regula isso, temos uma comissão que trata disso, e temos uma posição de governo, e não uma posição de ministro, com relação aos transgênicos", explicou. O Palácio do Planalto informou, há pouco, que a cerimônia de posse de Stephanes na pasta da Agricultura, de Marta Suplicy na do Turismo e de Walfrido dos Mares Guia na Secretaria de Relações Institucionais está marcada para amanhã (23), às 10 horas, no Palácio do Planalto.
O nome de Stephanes foi indicado para o Ministério da Agricultura pela bancada do PMDB na Câmara depois que o deputado Odílio Balbinotti (PMDB-PR) desistiu do convite para a pasta, por suposto envolvimento em denúncias que estão sendo investigadas pelo Supremo Tribunal Federal. Natural de Porto União, em Santa Catarina, Reinhold Stephanes exerce, atualmente o sexta mandato de deputado federal. Já ocupou os cargos de secretário municipal da Fazenda de Curitiba, subsecretário de Planejamento e Orçamento e secretário-seral substituto do Ministério da Agricultura. De 1992 a 1995, foi ministro de estado da Previdência Social.

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